Oficina do índio 2016 – evento para escolas em Curitiba

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A oficina do índio é um evento anual promovido pelo Encontro da Amazônia (sede Curitiba-PR) e está chegando em sua quarta edição. A ideia é aproximar os alunos do ensino fundamental com os temas indígenas. A metodologia utilizada no evento incentiva a convivência com os índios e aprendizado sobre sua origem e modo de vida atual.
Os alunos terão a oportunidade de assistir a algumas danças da etnia fulni-ô e participarem de um circuito de oficinas com várias paradas do conhecimento.
Nos dias atuais os povos indígenas estão em evidência, principalmente em termos culturais e históricos. Esse protagonismo indígena é causado pela lei 11.645 de 10 de março de 2008 que incentiva divulgação da história e a cultura indígena e afro-brasileira, preceitos antes estabelecidos com a lei 10.639/03.
O Encontro da Amazônia apresenta os conhecimentos a respeito dos povos indígenas para a construção do conceito de ser brasileiro e ser americano. Dando subsídios e informações sobre a formação de nossa cultura.

Objetivo
Apresentar a riqueza cultural indígena, valorizar suas habilidades e projetos de melhorias informando a diversidade e identidade brasileira e latino americana que ainda abriga as maiores etnias indígenas do mundo.

Público
Alunos do Ensino Fundamental.
5º e 6º anos ( idade de 10 e 11 anos)
Estimativa 100 alunos pela manha e 100 alunos pela tarde.

Disciplinas Relacionadas
Sociologia, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Artes, Educação Física

Desenvolvimento
Serão ministradas três oficinas, na qual os participantes percorrerão todas, em momentos diferentes.
A duração geral do evento é de 2h.

Programação e Oficinas
Manhã
9h00 – Abertura e Divisão dos alunos em equipes
9h15 – Rodadas de Oficinas com transição de salas a cada 15 min.
Oficina 1: História e Atualidade Indígena
Oficina 2: Danças e Jogos Indígenas
Oficina 3: Etnobotânica
Oficina 4: Grafismo e pinturas indígenas
10h15 – Conclusão e Avaliação
10h30 – Lanche e Bazar
11h – Foto Geral da turma

Tarde
14h00 – Abertura e Divisão dos alunos em equipes
14h15 – Rodadas de Oficinas mudança a cada 15 min.
Oficina 1: História e Atualidade Indígena
Oficina 2: Danças e Jogos Indígenas
Oficina 3: Etnobotânica
Oficina 4: Grafismo e pinturas indígenas
15h15 – Conclusão e Avaliação
15h30 – Lanche e Bazar
16h – Foto Geral da turma

Agenda e Reserva
A escola poderá entrar em contato até dia 01 de abril
reservas através do telefone: 41-3014-0030
ou e-mail: cursos@encontroamazonia.com.br
Opção do turno da manhã (9h as 11h) ou
turno da tarde (14h as 16h)

Investimento e ingresso por aluno ou grupo. Consulte, faça o orçamento.

Dados do Evento
29 de Abril
Manhã 9h às 11h
Tarde 14h às 16h
Local: Encontro da Amazônia
Rua Nilo Peçanha, 1907 – Curitiba – PR
Público: Escolas (grupos de alunos 5º e 6º Anos)

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Dados publicados por: Edicleia Monteiro

Surfando na crise – transformando momentos difíceis em oportunidades

Surfando na Crise

Surfando na Crise

O país atualmente está imerso em um cenário pouco confortável: inflação, rebaixamento da nota na avaliação de risco, alta do dólar, abalo na identidade política, desemprego, administração pública sem confiança e credibilidade.

Crise, caos ou um novo passo para a sustentabilidade e crescimento?

Como preparar nossos ambientes corporativos para uma aprendizagem organizacional eficaz e com saídas criativas para o sucesso nesse turbilhão de temas avassaladores?

O Encontro da Amazônia com sede em Curitiba promove o 2º Diálogo Corporativo denominado: SURFANDO NA CRISE – Transformando momentos difíceis em oportunidades.

O evento está direcionado para o público Empresarial: empresários, gestores, diretores e empreendedores.

Um encontro inédito de Marcelo Karam Guerra e Serginho Laus, dois profissionais da área esportiva cheios de inspirações, que darão ao público bases para um processo motivacional e reflexivo de como enfrentar os desafios impostos pela crise e conseguir “surfar” em uma onda de oportunidades. Será explorado a palavra “crise”, que atualmente pesa sobre nossa sociedade, assim explorando uma nova forma de perceber e compreender a situação atual dos dias de hoje. É importante ver diferente, desaprender para reaprender de uma nova forma, para descobrir novas possibilidades de fazer mais, melhor e diferente.

A palestra quatro mãos será ministrada por meio de uma contextualização interativa, onde inicialmente Marcelo Karam criará um cenário inicial seguido de trocas de informações, no estilo “ping pong”, com Serginho Laus. O objetivo é instigar o inconsciente dos convidados a refletir nos desafios do dia a dia, diante de analogias com experiências reais em que os palestrantes enfrentam ao liderar grupos, explorar e desbravar situações inóspitas pelo mundo a fora. A palestra utilizará recursos audiovisuais e pequenas dinâmicas de grupo focando uma maior participação, interatividade e aprendizagem dos participantes.

Será no dia 02 de dezembro de 2015 às 19h00 no Encontro da Amazônia situado na Rua Nilo Peçanha, 1907 Curitiba – Paraná.

As inscrições serão acolhidas até dia 25/11/2015 através dos seguintes canais:

Inscrições pelo site: AQUI

Inscrições via e-mail: eventos@encontroamazonia.com.br – Nome Pessoa – Nome da Empresa – Cargo – Fone

Inscrições via Telefone: 41-3014-0030.

Personalidade: Serginho Laus

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O esportista Serginho Laus participa do evento “Expedição da Amazônia”, com o objetivo de trazer um pouco da maior floresta tropical do mundo para Curitiba. A atividade faz parte do projeto Educacional e Cultural, promovido pelo espaço curitibano Encontro da Amazônia, nos dias 23 e 24 de setembro, das 19h às 22h.

Com o workshop “Turismo de Esporte na Amazônia”, o surfista vai dividir suas experiências e sua visão sobre a Amazônia, destacando as atrações, quando se diz respeito a cultura e turismo de esporte. Como os visitantes enxergam a região e como ela vem sendo tratada.

Percussor do surf na Pororoca, Serginho Laus é ambientalista, surfista profissional, produtor e jornalista. Em 2005 e 2009, registrou se nome no Guinness Book, quebrando o recorde mundial de surf na Pororoca, no qual no último ano quebrou seu próprio, com a marca de 11.8 km, no rio Araguari, no Amapá.

Na bagagem carrega explorações nas Pororocas do Brasil, França, Inglaterra, China, Indonésia, Alaska e Índia. Sua meta é ainda é surfar nas águas da Malasya e Canadá, assim tornando-se o primeiro surfista no mundo a encarar as principais ondas de marés do mundo.

Seu espirito aventureiro e explorador reuniu outros profissionais com o mesmo interesse. A equipe “Surfando na Selva” coordena ações ordenadas nas Pororocas do brasileira e do mundo, difundindo a consciência ecológica e organizando expedições com grupos de surfistas, turistas, produtoras e equipes de jornalismo para conhecer o famoso “Tsunami Amazônico”.

Confira um pouco das aventuras de Serginho Laus:

Para participar do workshop ministrado por Serginho Laus, no dia 24 de setembro, às 19h, na sede do espaço Encontro da Amazônia, na Rua Nilo Peçanha, 1907, basta fazer sua inscrição por aqui.

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Paula Ariana Calory

Encontro da Amazônia discute sobre as influências culturais brasileiras, em eventos temáticos

Espaço realiza no próximo sábado (22) último dia de comemoração sobre o folclore brasileiro

Nos últimos dois dias, o espaço Encontro da Amazônia, em Curitiba, recebeu cerca de 500 pessoas nos eventos sobre cultura e manifestações populares. As atividades fazem parte da temática “Folclore A Gosto” realizada pelo Projeto Educacional e Cultural do espaço. Divididos em dois períodos, tarde e noite, as ações foram direcionados a estudantes escolares, universitários e pesquisadores.

No período da tarde, o espaço recebeu alunos das escolas Erasto Gaertner e Terra Firme, com idades entre 5 e 9 anos, que participaram de cinco oficinas: Identidade e Patrimônio Cultural; Lendas, Mitos e Cantigas; Isoporgravura; Comidas e Festas Populares; e Maracatu.  No final os participantes tiveram a oportunidade de participar do bazar com produtos folclóricos.

crianças

Na primeira noite aconteceu o painel sobre as influências na formação da identidade cultural brasileira, através das experiências da produtora Lia Marchi, da Olaria Cultural; Kanêga dos Santos e Gui Araújo, do grupo Baquetá; o bonequeiro, músico, carnavalesco, ator e diretor, Itaercio Rocha; e com a mediação da jornalista e cantora Maria Celeste Côrrea.

painel

Painel composto por: LIa Marchi; Gui Araujo; KaNêga dos Santos; Itaercio Rocha e mediado por Maria Celeste Côrrea.

 

Já na segunda noite, os participantes tiveram uma abertura em comemoração ao dia do Historiar, com relatos da historiadora Helena Isabel Mueller e na sequência foram convidados a participar do workshop Folklore: uma visão antropológica, com a antropóloga Vilma Chiara e da oficina O sagrado e o profano, com Itaercio Rocha.

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O professor Itaercio Rocha em dinâmica com os participantes.

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A antropóloga Vilma Chiara trouxe a origem das manifestações populares e culturais, em seu workshop.

 

 

 

 

 

 

 

As comemorações encerram-se no próximo sábado (22), a partir das 15h, com oficinas culturais de artesanato, dança e literatura mítica. Além das aulas, o evento recebe, como atração cultura, a escola de samba Acadêmicos da Realeza para encerrar a programação festiva. As inscrições podem ser feitas pelo site: www.encontroamazonia.com.br, pelo telefone: 3014-0030, ou pelo e-mail: contato@encontroamazonia.com.br, com valores diferenciados.

folclore cultural

Serviço:

Folclore A Gosto do Encontro da Amazônia

Oficinas culturais: 22 de agosto, a partir das 15h, R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) / inclui: participação em duas oficinas, certificado e coffe break.

Reservas e informações: Encontro da Amazônia, Rua Nilo Peçanha, 1907 – Telefone: (41) 3014-0030 – E-mail: contato@encontroamazonia.com.br

 

Texto: Marcos Dias

Fotos: Marcos Dias e Robertson Clarkson

Arte: Glauco Teixeira Leite

Personalidade: Itaercio Rocha

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O músico, bonequeiro, carnavalesco e artista, Itaercio Rocha, nasceu em Humberto de Campos, pequena cidade no interior do Maranhão, famosa por possuir, no Brasil, o maior bumba-meu-boi – em relação a tamanho da fantasia do animal, que compõe até doze pessoas.

Itaercio é formado em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas, pelas Faculdades de Artes do Paraná (FAP) e é especialista em Estudos Contemporâneos em Dança, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), através da escola de dança Faculdade Angel Vianna (FAV). Desde pequeno, recebia influências culturais da família, como seu pai, músico prático, que tocava nas procissões, nos bumbas-bois e nos bailes do interior, e sua mãe que fazia e regia a festa do Divino, além de outras festividades religiosas.

O artista sempre foi estudioso das manifestações populares brasileiras e carrega na bagagem experiências nas cidades de Olinda (PE), São Luis (MA), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro e Maringá (PR), antes de se estabelecer em Curitiba a partir de 1996.

Atualmente atua e dirige espetáculos junto ao grupo Mundaréu, como: Guarnicê, uma singela opereta popular; As Aventuras de Uma Viúva Alucinada; Cortejo Natalino; Embala Eu; Bambaê da Bicharada; No Pé do Lajero; A História do Homem Que Saiu Pelo Mundo Afora Para Aprender a Tremer e Se  Arrepiar; e Adamastô. Em 2006 lançou seu primeiro CD solo e autoral, Chegadim. É aturo do Livro/CD Como é Bom Festa Junina III, em parceria com Mara Fontoura, com quem ainda escreveu o livro Como Diz o Ditado. Em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe, o músico lançou os CDs Cancioneiro Popular, em 2009, e Encanto de Brincar, em 2013.

Desde 1999 coordena o Bloco Pré Carnavalesco Garibaldis e Sacis, em Curitiba, e preside a Associação Recreativa e Cultural Amigos do Garibaldis e Sacis (ARCAGS). É professor da disciplina Relações Entre Arte Cultura e Currículo Escolar no curso de pós-graduação Latu Sensu promovido pelo Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional (ITDE).

No Encontro da Amazônia, Itaercio Rocha participa, no dia 18 de agosto, do painel: influências na formação da identidade cultural brasileira, para discutir as etnias que influenciaram a construção da cultura do Brasil e do Paraná. O painelista vai trazer a discussão sobre sua pesquisa Sacode o Rabo Jacaré, formas de geração de autonomia e disseminação das culturas populares. Como resistem os saberes construídos pelo povo e seus mecanismos de repasse. A alegria e a festa como forma de construção de conhecimento, identidade e autonomia. A miscigenação como força de disseminação e a tradição como abertura para o novo. No dia 19, ministra o workshop o sagrado e o profano, com brincadeiras, músicas e danças, criando as diversas pontes existentes entre religiosidade e o mundo, nas criações populares do Brasil.

 

Texto: Marcos Dias com informações

Arte: Glauco Teixeira Leite

Personalidade: Grupo Baquetá

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Criado em 2009, em Curitiba, o grupo Baquetá pesquisa e desenvolve projetos com foco nas culturas populares do Brasil para adultos e crianças. Além dos espetáculos, o grupo também oferece oficinas de percussão corporal, danças afro-brasileiras, yoga, construção de objetos em cerâmica e palestras sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08, que incluem nos currículos escolares a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira, dos povos indígenas e performances e esquetes sobre os povos indígenas, histórias africanas e afro-brasileiras. O Baquetá é composto por sete membros, entre atores, músicos e equipe técnica. Para participar dos três dias de eventos do Encontro da Amazônia, o grupo convocou KaNêga dos Santos, Gui Araújo, Diogo de Melo e Maikon Silva.

Durante os dois dias voltados aos estudantes de escolas, o artista plástico Maikon Silva vai ministrar a oficina de manualidade, voltado as técnicas de Xilogravura. A atividade terá como tema principal as manifestações culturais brasileiras

No primeiro dia, o painel Influências na formação da identidade cultural brasileira, terá a participação de KaNêga e Gui Araújo. Na ocasião, os dois brincantes irão debater a seguinte questão: “Grupo Baquetá, folclore ou cultura popular?. Através da experiência do grupo e sua atuação na cidade de Curitiba em escolas, teatro, shoppings, espaços culturais, abordarão os termos Folclore e Cultura Popular, apresentando informações sobre o levantamento histórico da utilização dos termos, apontando as particularidades de cada um e o significado de posicionamento implícito na escolha da utilização de um ou outro, paralelamente à experiência da atuação do Grupo Baquetá.

O workshop “Um pouquinho de Brasil, iaiá”, no segundo dia, os dois brincantes vão contar um pouco sobre a pesquisa e a construção do espetáculo, que feita a partir de estudos nas áreas de antropologia, etnomusicologia, teoria teatral, danças, música e relações étnico-raciais. A oficina tem como foco refletir sobre a importância da cultura popular brasileira e vivenciar diferentes ritmos e brincadeiras. A peça, encenada desde 2009, apresenta diferentes manifestações culturais do povo brasileiro, sobretudo as de influência afro-brasileiras e indígenas.

No dia cultural, o grupo ministrará a oficina Gingás do Brasil, destacando as danças populares brasileiras das cinco regiões do país. Comandada por KaNêga dos Santos e Diogo de Melo, a oficina vai explorar manifestações culturais, que se utilizam principal ou exclusivamente de instrumentos de percussão, de diversas regiões do Brasil. Neste módulo, os oficineiros passearão pelo nordeste e sudeste apresentando as cantigas, toadas e danças características do côco-de-roda, bumba-meu-boi e do jongo. Ao som de pandeiros e pandeirões, atabaques e matracas eles convidam o povo a cantar, pisar, rodopiar, dançar e sentir no corpo um pouco dessa “incessante” ginga brasileira.

Atualmente, o Baquetá conta com três espetáculos principais: “Um pouquinho de Brasil, iaiá” – peça teatral que apresenta elementos da cultura negra, indígena e portuguesa e suas influências na formação cultural brasileira -, “Baquetinhá” – musical voltado para o público infantil que utiliza brincadeiras de roda e jogos musicais, através de composições próprias – e “Nhanderecó: uma história de todos nós” – peça teatral que tem como tema as histórias dos povos indígenas brasileiros.

 

Os brincantes:

Guilherme Araujo é mestre em Música, com pesquisa na área de etnomusicologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pós-graduado em Programação Neurolinguística Sistêmica pelo ISAL e bacharel em Comunicação Social pela UFPR. É instrutor de Kundalini Yoga pelo Instituto 3HO de Kundalini Yoga. Pesquisa música em religiões e manifestações culturais. Canta, toca violão, baixo e viola caipira. Estudou no conservatório de música popular brasileira, em Curitiba. Tem experiência com música infantil, tendo participado do Grupo Barato da Barata. É ator, músico e produtor do Grupo Baquetá.

KaNêga dos Santos é atriz formada pela Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e musicoterapeuta formada pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Atuou como percussionista, cantora e rabequeira na Banda Tântalus. Musicista, agitadora cultural e performer no Coletivo Odé a Baco. Foi atriz e musicista do Grupo de teatro Nuspartus. Possui experiência com manifestações culturais brasileiras, cultura afro-brasileira, além de teatro infantil e danças populares. Pesquisa relações étnico-raciais e racismo na escola e desenvolve palestras sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08. Canta, toca rabeca e percussão. Ministra oficinas de percussão corporal para adultos e crianças e danças afro-brasileiras. É atriz, musicista, oficineira e produtora do Grupo Baquetá.

Diogo de Melo iniciou seus estudos musicais em 2007 na cidade de Assis-SP. No início era a bateria o seu foco, porém logo começou a se interessar por outros instrumentos de percussão e em 2008 ingressou na Oficina de Ritmos Brasileiros ofertada num ponto de cultura na mesma cidade. Dessa oficina surgiu o grupo de percussão “Mergulhatu”, com o qual se apresentou em 2009 e 2010 na “Virada Cultural”, do interior paulista. Com o grupo musical “Shandala” participou de eventos universitários e se apresentou no teatro do SESC em São Paulo. Em 2012, mudou-se para Curitiba para ingressar na Faculdade de Artes do Paraná (FAP) no curso Bacharelado em Música Popular. Com amigos desta faculdade formou o grupo “Regional Sabiá”, com o qual realizou intervenções em feiras e locais públicos de Curitiba, bem como apresentações em bares.

Maikon Silva é licenciado em Educação Artística – habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Participou do Projeto Oficina Permanente de Gravura da UFPR como aluno, bolsista e ministrante de oficina. Atuou em montagens de Exposições no Museu de Arte da UFPR. Foi instrutor de atividades Artísticas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos nos Centros de Referência e Assistência Social de Curitiba e Piraquara. Foi instrutor de Gravura: Serigrafia no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, em Escolas Municipais de Curitiba. Exposições Coletivas: Marcas Impressas, Gravadores da UFPR e Permanece um pouco em tudo SESC-Centro. Atuou como Professor de Arte em Escolas Estaduais. É assistente de produtor, roadie, cenógrafo e artista visual do Grupo Baquetá.

 

Texto: Marcos Dias com informações do grupo

Arte: Glauco Teixeira Leite

“Folclore a gosto” é o tema dos próximos eventos educacionais e culturais do Encontro da Amazônia, em Curitiba

Espaço pretende receber, em três dias, estudantes e universitários para discutir sobre as manifestações populares brasileiras

O Encontro da Amazônia abre agenda do calendário do Projeto Educacional e Cultural do segundo semestre. Com os eventos do “Folclore a gosto”, o espaço pretende receber mais de mil alunos, de escolas e universidades, nos dias 18, 19 e 22 de agosto. As inscrições já estão abertas e com valores diferenciados para quem participar nos três dias.

Seguindo o calendário oficial das Organizações da Nações Unidas (ONU), o Encontro da Amazônia preparou uma série de atividades sobre folclore e a identidade cultural do Brasil. Nas manhãs e tardes dos dias 18 e 19, acontecem quatro oficinas voltadas aos ensinos escolares, com os temas: Identidade e Patrimônio Cultural; Festas Populares e Comidas; Cantigas, Lendas e Mitos; e Xilogravuras. Todos os conteúdos abordados no segmento escolar são elaborados pela equipe pedagógica do Projeto Educacional e Cultural do Encontro da Amazônia, sob a direção da pedagoga Edicleia Monteiro.

oficina escolar

No dia 18, terça-feira, às 19h, com abertura do grupo de música coco de roda, acontece o painel “Influências na formação da identidade cultural brasileira”, para discutir as etnias que influenciaram a construção da cultura do Brasil e do Paraná. A bancada será composta pelos painelistas KaNêga dos Santos e Gui Araújo, do grupo Baquetá; Lia Marchi, da Olaria Cultural; Itaercio Rocha, idealizador de vários grupos culturais; e será mediada pela jornalista Maria Celeste Correa. Na ocasião, será exibido o videodocumentário sobre o Boi de Mamão, do litoral paranaense.

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Para o dia 19, quarta-feira, o Encontro da Amazônia preparou quatro workshops que ocorrerão simultaneamente e ministrados por profissionais gabaritados sobre o tema. O músico, bonequeiro, carnavalesco e estudioso das manifestações populares brasileiras, Itaercio Rocha, vai comandar a palestra “O Sagrado e o Profano”, com base na influência das duas temáticas dentro da cultura popular brasileira. Com o tema “Folklore: uma visão antropológica”, a PhD em análises antropológicas do Gêneses, Vilma Chiara, vai trazer a relação e as influências do indivíduo com as manifestações culturais.  Para desmembrar os levantamentos feitos para composição de um dos famosos projetos do grupo Baquetá, os bricantes KaNêga dos Santos e Gui Araújo irão comandar o workshop “Um pouquinho de Brasil Iaiá: a pesquisa por trás do espetáculo”. No workshop “Projetos Culturais”, Augusto Rando, da Fundação Cultural de Curitiba, vai contextualizar o gerenciamento de projetos, de maneira simples e prática, com ferramentas fundamentais que irão tornar mais claro o processo de apresentar e desenvolver suas propostas.

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Para finalizar, no sábado, 22 de agosto, o Encontro da Amazônia realiza quatro oficinas culturais, simultâneas, com temas relacionados ao folclore e as manifestações populares brasileiras. Ao comando do grupo Baquetá, os participantes serão convidados a conhecer as Gingas do Brasil, fazendo um tour as tradicionais danças das cinco regiões brasileira. Na culinária, a Amora Gastronomia, comandada pela chef Josiele Poersch, irá realizar a oficina Sabor Brasileiro, com o intuito de aproximar um ingrediente as diversas facetas gastronômicas do país, mostrando a versatilidade que os produtos têm e como ele se tornam parte de movimentos populares e culturais.  A taróloga Zoe de Camaris apresenta a palestra Figuras Míticas Femininas do Brasil-Indígena, contato sobre a incógnitos na alma feminina e colocando a mão na massa, instigando a imaginação através da produção de deusas em argila. No artesanato, a artista plástica Fabi Melatti, comandará a oficina de confecção de Móbiles com Figuras Folclóricas utilizando materiais reciclados e vários elementos que remetem importantes figuras do folclore brasileiro. Com ferramentas lúdicas e teatrais, a atriz vai resgatar toda a contextualização mítica de cada personagem e sua história. Além das oficinas, para o encerrar as atividades, o evento recebe a escola de samba curitibana Acadêmicos da Realeza para uma apresentação.

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Durante este período, o centro de convenções recebe exposições dos trajes carnavalescos da escola de samba curitibana, Acadêmicos da Realeza, e as fotos, assinada pelo fotografo Zig Koch, do projeto “Tocadores: homem, terra, música e cordas”, da Olaria Cultural.  Além disso, em paralelo aos três dias de evento, acontece o Bazar Social, com os produtos tipicamente curitibano da loja Leva Curitiba; os artesanatos do grupo Baquetá e do índio guarani Werá Popyga; os documentários, livros e materiais escolares produzidos pela Olaria Cultural; e os produtos ecológicos e sustentáveis da marca Ama Terra.

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As inscrições estão disponíveis pelo site www.encontroamazonia.com.br e custa, por dia, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Para os interessados em participar dos três eventos, basta adquirir o passaporte com o valor promocional de R$ 45. Mais informações pelo telefone (41) 3014-0030 ou e-mail: contato@encontroamazonia.com.br.

 

Serviço:

Folclore A Gosto

Oficinas escolares: 18 e 19 de agosto, no período da manhã e tarde, R$ 15 por aluno.

Painel universitário: 18 de agosto, a partir das 19h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: certificado e coffe break.

Workshop universitário: 19 de agosto, a partir das 19h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: participação em um workshop, certificado e coffe break.

Oficinas culturais: 22 de agosto, a partir das 15h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: participação em duas oficinas, certificado e coffe break.

Passaporte: R$ 45 por pessoa / inclui: participação nos três dias de eventos, certificados e coffe break.

Reservas e informações: Encontro da Amazônia (41) 3014-0030

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Silva

Vídeo-teaser: Olaria Cultural

Intervalo Criativo do Encontro da Amazônia recebe novo espetáculo

Grupo cultural, em parceria, oferece atrações teatrais e musicais

O Encontro da Amazônia, em parceria com o Baquetá, disponibiliza para aos clientes corporativos alguns espetáculos do grupo. A ideia faz parte da proposta “Intervalo Criativo”, com intuito de agregar atividades culturais e laborais aos eventos empresariais.

O projeto é divido em dois segmentos: atividades laborais e atrações culturais. A primeira ação é voltada para a melhoria de qualidade corporal dentro do ambiente de trabalho e a segunda são as apresentações teatrais, musicais e de danças, destinadas ao entretenimento corporativo.

Entre as opções disponíveis pelo Baquetá, o espetáculo “Karingana ua Karingana!” é composto por uma rodada de contação de histórias. A atriz KâNega Santos, componente do grupo, conta as influências para a composição da obra. “Karingana ua Karingana é como as histórias são conhecidas em Moçambique, um país do continente africano. Essas histórias, contadas em roda, são ricas em ritmos, danças, cores e ancestralidade”, explica.

Foto Divulgação - Grupo Baquetá

Foto Divulgação – Grupo Baquetá

A apresentação tem duração de 30 minutos e possui no elenco, além de KaNêga, o dançarino e ator André Daniel. A trupe Baquetá   carrega na bagagem quase sete anos de estrada. Todos os espetáculos são construídos através de pesquisas e os projetos são desenvolvidos com foco nas culturas populares do Brasil.

As atividades são oferecidas junto as salas empresariais do centro de convenções do Encontro da Amazônia. Para saber mais sobre as propostas, envie um e-mail para: eventos@encontroamazonia.com.br.

 

Texto: Marcos Dias

Fotografia: Divulgação

Personalidade: Diana Carneiro

personalidades DIANA CARNEIRO

A artista plástica é licenciada em Ciências Físicas e Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), e especialista em Ilustração Botânica, pelo Royal Botanic Gardens, New.

Já atuou como professora de Ciências e Biologia, na Rede Estadual de Ensino, no Paraná. É ilustradora científica desde 1990, atuando junto às universidades do Brasil e exterior, atendendo demandas de ilustração para teses acadêmicas e material didático. Artista plástica, com técnicas aquarelista, desenvolve ilustrações para a área literária e para livros didáticos.

Diana Carneiro é fundadora do Centro de Ilustração Botânica do Paraná e autora do livro ‘Ilustração Botânica: Princípios e Métodos’, publicado pela Editora da UFPR, em 2012. Desde de 2010, é filiada a American Society of Botanical Artists (ASBA).

Para a oficina Ilustração Botânica, a artista vai fazer a apresentação da Ilustração científica como área profissional de natureza interdisciplinar. Linha de trabalhado, segundo ela, recente no Brasil, mas que aos poucos está ganhando visibilidade através de seus representantes com aumento gradual de demanda de trabalhos nas diversas áreas de atuação. A palestra procura mostrar o perfil do ilustrador científico, os pré-requisitos para a profissionalização e os principais problemas enfrentados pelos aspirantes à carreira. Ao final, haverá uma pequena demonstração do trabalho do ilustrador. Materiais mais utilizados, as etapas do trabalho e um pequeno display de trabalhos originais.

A oficina faz parte do “Seja Biodiversidade!”, no evento “Biodiversidade Cultural”, promovido pelo Encontro da Amazônia, no dia 30 de maio, a partir das 15h. Para participar do curso, basta fazer sua pré-inscrição pelo site. O valor do convite é de R$ 15, por pessoa.

 

Arte: Glauco Teixeira

Texto e revisão: Marcos Dias

Encontro da Amazônia realiza eventos sobre Biodiversidade

“Seja Biodiversidade!” reúne eventos para discutir a importância da natureza

O Encontro da Amazônia realiza nos dias 27, 28 e 30 de maio uma série de ações voltadas as discussões sobre diversidades e realidades da fauna e flora brasileira. Com o nome “Seja Biodiversidade!”, o evento é uma iniciativa do Projeto Educacional e Cultural do espaço, que visa promover, mensalmente, atividades temáticas com intuito de valorização da Ecologia, Meio Ambiente, Sociedade e Cultura.

A idealizadora do projeto e diretora do Encontro da Amazônia, Edicleia Monteiro, acredita na importância da discussão dentro das escolas e universidades. “Os jovens de hoje serão os governantes de amanhã”. E completa: compreender a importância do Meio Ambiente para o equilíbrio da sobrevivência de vida na Terra é fundamental para que futuras gerações tenham condições de habitar com qualidade e bem-estar”. O projeto é uma iniciativa para aproximar os estudantes das biodiversidades existentes.

Nos dias, 27 e 28, no período da manhã e tarde, será realizada a “Expedição na Biodiversidade”, voltadas aos estudantes do Ensino Fundamental. As atividades serão divididas em quatro oficinas com temas que variam desde a evolução das espécies aos impactos causados pelo ser humano ao Meio Ambiente.

Expedição na Biodiversidade

Ainda nos dois primeiros dias, às 19h, ocorre a “Jornada da Biodiversidade”. Serão oito workshops temáticos para universitários que acontecem simultaneamente, sendo quatro por noite, ministrados por pesquisadores e especialistas. Neste caso, os interessados devem fazer uma pré-inscrição nos temas através do site.

Na noite do dia 27, a bióloga Fernanda Góss Braga abordará sobre Fauna Atropelada, o biólogo do Centro de Estudo do Mar, José Claro, discutirá a Biodiversidade Marinha e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que vai trazer toda sua experiência nos workshops sobre o Programa de Desmatamento Evitado e sobre o Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa.

Para a segunda noite, a “Jornada da Biodiversidade” reúne a advogada Marlene Dias Carvalho para falar sobre o Código Florestal – Áreas de Reserva Legal, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para abordar a história de conservação e pesquisa da Reserva Natural Salto Morato e os biólogos Henrique Gomes e Hugo Bornatowski para discutirem a Genética da Biodiversidade e o Conceito e Problemáticas dos Tubarões, respectivamente.

Jornada da Biodiversidade

Para finalizar, no dia 30 de maio, a partir das 15h, o Encontro da Amazônia realiza a “Biodiversidade Cultural”, evento com oficinas temáticas e apresentações culturais. O espaço recebe as oficinas de fotografia e vídeos, Clicando a Natureza, a de Gastronomia da Conservação com ingredientes que minimizam os impactos ambientas, a de introdução à arte de Ilustração Botânica e a de técnicas de jardinagem, Mãos na Terra.

Biodiversidade Cultural

 

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira