Personalidade: Marlene Dias Carvalho

personalidades MARLENE DIAS

Para ministrar o workshop Código Florestal – Áreas de Reserva Legal, da Jornada da Biodiversidade, o Encontro da Amazônia convidou a advogada Marlene Dias Carvalho. Bacharel em Direito e licenciada em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Marlene é especialista em Direito Ambiental e em Metodologia do Ensino Superior, pela UniCuritiba e UFPMA, respectivamente.

No currículo, carrega toda uma trajetória como Procuradora Federal com exercício no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA). Atuou como consultora jurídica em vários Estados da Amazônia Legal 1997 a 2006, nas questões ambientais; foi instrutora de Legislação Ambiental no Programa de Capacitação; gerente de unidade de Conservação da Região Norte; implantou a Gerência Executiva do IBAMA de SINOP, no Estado de Mato Grosso; foi interventora no Estado de Tocantins.

Ainda pelo IBAMA, foi assessora jurídica do Licenciamento Ambiental; interventora no Estado de Mato Grosso; também atuou como Chefe da Divisão de Assuntos Jurídicos da Superintendência e Superintendente Estadual Substituta da Superintendência, ambos no Paraná; e também foi Superintendente Estadual da Superintendência Estadual e Conselheira do Conselho Estadual do Meio Ambiente, no Maranhão.

Atualmente atua como advogada ambiental e comanda a MDC Consultoria Ambiental, empresa de advocacia, com larga experiência na área.

Para o workshop, a advogada vai fazer um breve histórico sobre Reserva Legal e as suas alterações através das leis e medidas provisórias, até o novo Código Florestal. Além de levantar os conceitos de Reserva Legal, a delimitação da área, a natureza jurídica e o direito de uso da Propriedade Rural. Vai discutir sobre a posse, a localização, o regime de proteção, as características, a averbação no registro de imóveis, a inalterabilidade da destinação e a isenção tributária, dentro da esfera da Reserva Legal.

A “Jornada da Biodiversidade” promove rodadas de palestras que acontecem simultaneamente, nos dias 27 e 28 de maio, às 19h, e faz parte do evento “Seja Biodiversidade!”, realizado pelo Encontro da Amazônia. Para participar basta fazer sua pré-inscrição pelo site.

 

Arte: Glauco Teixeira

Texto e Revisão: Marcos Dias

Personalidade: Henrique Gomes

personalidades HENRIQUE GOMES

O professor Henrique Gomes irá comentar sobre as alterações que as novas tecnologias em relação a classificação e a filogenia que estudamos atualmente, além de mostrar como é a variabilidade genética presente em diferentes ecossistemas.

O docente possui graduação em Ciências Biológicas e é mestre em Genética pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui experiência na área de genética na área de interesse clínico.

Na área da educação, atua sobre os temas de aprendizagem e obstáculos epistemológicos. Possui experiência em educação à distância e atualmente trabalha como professor de Ensino Fundamental, Técnico, de Formação de Docentes, Ensino Médio, no Colégio Padre João Bagozzi, e professor de Genética na Pontifica Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

É professor voluntário de Biologia no curso Formação Solidária e é professor de Ciências da Rede Municipal de Curitiba. Atua no Departamento de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação na formação continuada de professores.

 

Arte: Glauco Teixeira

Texto: Jean Felipe dos Santos

Revisão: Marcos Dias

Imbuia

IMBUIA 19-05

A Ocotea porosa, (Nees et Martius ex Nees) Liberato Barroso, tem sua germinação entre 30 a 110 dias após seu plantio, porém seu desenvolvimento é lento. A altura média é de 15 a 20 metros, com seu tronco irregular e com algumas curvas. Possui casca em cor cinza clara e apresenta aberturas mais evidentes em arvores com maior idade.

É conhecida por ser a espécie de árvore com maior tempo de vida na Floresta das Araucárias, podendo ultrapassar 600 anos de idade. Sua madeira pode ser usada para ser feitos móveis de luxo e instrumentos musicais. A semente é explorada por besouros da família Scolytidae.

Por possuir madeiras de boa qualidade, inclusive para móveis de luxo, sua exploração foi tanta que está na lista de espécies ameaçada de extinção. Sendo dificilmente encontrada nas matas.

Os frutos são drupas globosas lisas e lustrosas de coloração roxa à vermelho. A floração ocorre de outubro a novembro e os frutos amadurecem de janeiro a março. Seus frutos são de alto consumo para os mais diversos pássaros presentes nas regiões, na qual se encontra a árvore.

A cidade de Imbuia, em Santa Catarina, teve seu nome oriundo da planta e é a árvore símbolo do estado catarinense.

 

Texto: Jean Felipe dos Santos

Arte: Glauco Teixeira

Edição: Marcos Dias

Personalidade: José Claro

personalidades JOSÉ CLARO

Para abordar a biodiversidade do litoral paranaense e como ela influencia e é influenciada pela presença dos seres humanos na região, o Encontro da Amazônia convidou o biólogo José Claro, pesquisador do Centro de Estudos Marinhos (CEM), em Pontal do Paraná, para participar da Jornada da Biodiversidade, com o workshop Biodiversidade Marinha.

Formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Claro é mestre em Zoologia e fez doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento, ambos concluídos na UFPR. Possui experiência no cultivo de microalgas, em técnicas histológicas e na área de Ecoturismo e Educação Ambiental.

Atualmente, leciona as disciplinas de Ecologia, Turismo e Natureza do Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Bagozzi.

Arte: Glauco Teixeira

Texto: Jean Felipe dos Santos

Edição: Marcos Dias

Porco do Mato

Porco do Mato 12-05

O Porco do Mato, Pecari tajacu (Linnaeus, 1758), é encontrado em vários biomas brasileiros, porém não ocorrendo migrações. O que estão localizados na Mata Atlântica estão mais ameaçados, pois sofrem mais com o desmatamento, caça e introdução da espécie exótica invasora, conhecida como javaporco.
 
A pelagem é longa e áspera, geralmente de tonalidade cinza mesclada de preto, com uma faixa de pelos brancos ao redor do pescoço que dá o aspecto de um colar. Na região dorsal possuem uma crina de pelos mais longos e escuros, que eriçam em situações de estresse ou quando demonstram comportamentos de ameaça, sendo que a agressividade aparece quando um membro é perseguido ou ferido. Não existe dimorfismo sexual nessa espécie.
 
Vivem em bandos e já foram avistados machos vivendo sozinho. Sua expectativa de vida é de até 25 anos. Não existem ações de conservação voltadas especificamente para esta espécie.

 

Arte: Rodrigo Julkowski

Texto: Vanessa Crefta Bozza

Edição: Marcos Dias

Encontro da Amazônia realiza eventos sobre Biodiversidade

“Seja Biodiversidade!” reúne eventos para discutir a importância da natureza

O Encontro da Amazônia realiza nos dias 27, 28 e 30 de maio uma série de ações voltadas as discussões sobre diversidades e realidades da fauna e flora brasileira. Com o nome “Seja Biodiversidade!”, o evento é uma iniciativa do Projeto Educacional e Cultural do espaço, que visa promover, mensalmente, atividades temáticas com intuito de valorização da Ecologia, Meio Ambiente, Sociedade e Cultura.

A idealizadora do projeto e diretora do Encontro da Amazônia, Edicleia Monteiro, acredita na importância da discussão dentro das escolas e universidades. “Os jovens de hoje serão os governantes de amanhã”. E completa: compreender a importância do Meio Ambiente para o equilíbrio da sobrevivência de vida na Terra é fundamental para que futuras gerações tenham condições de habitar com qualidade e bem-estar”. O projeto é uma iniciativa para aproximar os estudantes das biodiversidades existentes.

Nos dias, 27 e 28, no período da manhã e tarde, será realizada a “Expedição na Biodiversidade”, voltadas aos estudantes do Ensino Fundamental. As atividades serão divididas em quatro oficinas com temas que variam desde a evolução das espécies aos impactos causados pelo ser humano ao Meio Ambiente.

Expedição na Biodiversidade

Ainda nos dois primeiros dias, às 19h, ocorre a “Jornada da Biodiversidade”. Serão oito workshops temáticos para universitários que acontecem simultaneamente, sendo quatro por noite, ministrados por pesquisadores e especialistas. Neste caso, os interessados devem fazer uma pré-inscrição nos temas através do site.

Na noite do dia 27, a bióloga Fernanda Góss Braga abordará sobre Fauna Atropelada, o biólogo do Centro de Estudo do Mar, José Claro, discutirá a Biodiversidade Marinha e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que vai trazer toda sua experiência nos workshops sobre o Programa de Desmatamento Evitado e sobre o Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa.

Para a segunda noite, a “Jornada da Biodiversidade” reúne a advogada Marlene Dias Carvalho para falar sobre o Código Florestal – Áreas de Reserva Legal, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para abordar a história de conservação e pesquisa da Reserva Natural Salto Morato e os biólogos Henrique Gomes e Hugo Bornatowski para discutirem a Genética da Biodiversidade e o Conceito e Problemáticas dos Tubarões, respectivamente.

Jornada da Biodiversidade

Para finalizar, no dia 30 de maio, a partir das 15h, o Encontro da Amazônia realiza a “Biodiversidade Cultural”, evento com oficinas temáticas e apresentações culturais. O espaço recebe as oficinas de fotografia e vídeos, Clicando a Natureza, a de Gastronomia da Conservação com ingredientes que minimizam os impactos ambientas, a de introdução à arte de Ilustração Botânica e a de técnicas de jardinagem, Mãos na Terra.

Biodiversidade Cultural

 

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira

Projetos

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O desafio do Encontro da Amazônia é gerar um consumo cultural, educacional e científico. No qual o público se integra com a origem dos produtos, sua história e o seu impacto ambiental sem sair da atualidade. Criar um hábito de que se pode consumir bem e fazer o bem.