Encontro da Amazônia recebe alunos para XIX Semana de História da UTP

Nesta segunda-feira, o Encontro da Amazônia recebeu a semana acadêmica do curso de História da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). O evento mantém a tradição do curso de História em realizar um encontro anual de estudantes e professores do curso para aprofundar temáticas referentes à formação acadêmica. A atividade tem intuito de criar condições de aprofundamento dos conteúdos referentes ao curso numa perspectiva dinâmica que supere a rotina da sala de aula, além de favorecer o intercâmbio com a comunidade acadêmica e de ensino de outras instituições, contribuindo para abertura dos canais da Universidade para a sociedade de maneira geral.

Neste ano, a discussão será sobre a História da arte, do patrimônio e da política. A abertura recebeu os doutores Artur Freitas e Manuel Guerreiro, ambos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em uma mesa redonda que discutiu a arte, dramaturgia e a política. Confira a cobertura fotográfica do primeiro dia:

 

 

sh1

sh2

sh3

sh4

 

As atividades da XIX Semana de História continua até sexta-feira (2). Confira a programação completa:

programação

 

Texto: Marcos Dias com informações da assessoria de imprensa da UTP

Fotografias: Gríndier Forte

Arte: Divulgação

XIX Semana de História da UTP

Programação completa:

programação

Personalidade: Giorgi Dal Pont

supertrunfo-giordi_dal_pont

O pesquisador Giorgi Dal Pont será responsável por ministrar a palestra Poluição aquática na Amazônia: especificidades ambientais e avaliação de efeitos, no evento “Expedição na Amazônia”, realizado através do Projeto Educacional e Cultural do Encontro da Amazônia, no dia 23 de setembro, às 19h. A atividade compõe o calendário comemorativo ao Dia da Amazônia, idealizado pelo espaço.

Graduado em Zootecnia e Mestre em Ciências Veterinárias, ambos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui experiência na elaboração e execução de projetos de avaliação de impactos e biomonitoramento ambiental com ênfase em ecotoxicologia aquática. Além disso, compõe o comitê científico da Revista Saúde e Desenvolvimento do Grupo Uninter e é discente, nível doutorado, no programa de pós-graduação em Zootecnia na UFPR.

No workshop, o principal objetivo é elencar as diferentes fontes de poluição que acometem os ecossistemas aquáticos da Amazônia. Instigar a discussão acerca dos diferentes ecossistemas aquáticos, caracterizando e evidenciando suas especificidades e, relacionando os efeitos da presença de contaminantes ambientais sobre a alterações em diversos níveis de complexidade biológica.

Durante quatro meses, através do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), no Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM), localizado no estado do Amazonas, o pesquisador elaborou e executou o projeto cientifico “Aplicabilidade do Modelo do Ligante Biótico (BLM) na avaliação da contaminação por cobre em águas brancas da Amazônia”. Com o levantamento de pesquisa e toda experiência adquirida durante o projeto, Giorgi vai pontuar as influências responsáveis pelas poluições na região amazônica.

Com o artigo Can the chemistry of white water from Solimões River influence copper toxicity to an ornamental fish species from Amazon?, o pesquisador teve o trabalho publicado na revista do centro de estudos das Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (ADAPTA), do INPA, em março de 2012. Confira a ADAPTA/Março 2012.

Para participar do workshop ministrado por Giorgi Dal Ponto, no dia 23 de setembro, às 19h, na sede do espaço Encontro da Amazônia, na Rua Nilo Peçanha, 1907, basta fazer sua inscrição por aqui.

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Paula Ariana Calory

Encontro da Amazônia tem programação especial no mês de setembro

Espaço comemora o dia da maior floresta tropical do mundo com atividades educacionais e culturais

Em comemoração ao Dia da Amazônia, o espaço Encontro da Amazônia recebe profissionais e especialistas para discutir sobre a maior floresta tropical do mundo. Nos dias 23 e 24 de setembro, o espaço prepara uma programação especial aos estudantes de escolas e universidades, pesquisadores e interessados sobre o tema.

Para a criançada, as atividades, que acontecem nos dois dias, manhã e tarde, vão abordar três pilares: sustentabilidade, ecologia e sociedade. Com um rodizio de quatro oficinas, os temas serão sobre a origem da Amazônia e suas hidrografias; a biodiversidade da Floresta Amazônica; culturas tradicionais (quilombolas, indígenas e caboclos); e as problemáticas da Amazônia. As ações têm objetivo de instigar a curiosidade dos estudantes em buscar mais informações sobre o bioma.

Os inscritos terão dois dias para participar das rodadas de workshops que acontecem simultaneamente, nos dias 23 e 24 de setembro, das 19h às 22h.

Expedição-da-Amazônia

Na quarta-feira, primeiro dia conta com a participação do Conselheiro Presidente do Conselho Regional de Biologia do Paraná (CRBio7), Jorge Augusto Callado Afonso, que fará uma abertura em comemoração ao Dia do Biólogo, data comemorada no dia 3 de setembro. Na sequência, os participantes serão convidados para três workshops: Fisiologia dos peixes da Amazônia, com a PhD em Ecofisiologia, Luciana Rodrigues de Souza Bastos; Poluição e impactos ambientais na Amazônia, com o mestre em Ciências Veterinárias, Giorgi Dal Pont; e os Mamíferos da Floresta Amazônica.

Para abrir a quinta-feira, segundo dia de atividades, o grupo de teatro E não é que é? É Companhia Cênica, apresenta o espetáculo Palavras, Gestos e Cheiro da Amazônia, contando algumas lendas amazônicas e envolvendo o público aos mistérios da floresta. Depois disso, os participantes serão direcionados aos workshops sobre: a Tutela Jurídica Florestal da Amazônia Legal, com a advogada e ex-Procurada do Ibama, Marlene Dias Carvalho; a história da Amazônia: cabanagem, com a professora e historiadora, Viviane Zeni; as bases florestais da Amazônica, com o doutor em Engenharia Florestal, Renato Robert; e o Turismo de Esporte na Amazônia, com o recordista mundial de surf na Pororoca, Serginho Laus.

As inscrições já estão abertas e os convites custam R$ 15, para um dia, e R$ 25, para os dois. O evento tem certificação de 3h e o ingresso inclui coffee break.

Serviço:

Expedição na Amazônia – Encontro da Amazônia

Dia: 23 e 24 de setembro

Horário: a partir das 19h

Investimento: R$ 15 (um dia) ou R$ 25 (dois dias) / Inclui: Participação no workshop, certificação de 3h e coffee break.

Inscrição: www.encontroamazonia.com.br

Informações: pelo telefone: 3014.0030 ou pelo e-mail: contato@encontroamazonia.com.br

 

Texto: Marcos Dias

Personalidade: Fabi Melatte

supertrunfo-fabi

Com mais de 30 telas produzidas e diversas ilustrações, a atriz e artista plástica Fabi Melatte carrega na bagagem diversas produções e maquiagens teatrais. Como atriz se apresentou nos espetáculos Chapeuzinhos Coloridos; Os Dois e o Inglês Maquinista; Translation Péricles; A Sopa; e A Tempestade, pelo Grupo de Teatro da Unibrasil (Grutun!).

Foi responsável pela maquiagem, adereços e iluminação da peça Lucíola e pelos conceitos de maquiagens de Vampirilda e Revolução das Mulheres. Todas adaptações do Grutun!.

No cinema, participou do curta “Não Pisque”, produzido para a disciplina de Cinema, do curso de Publicidade e Propaganda da FAE e exibido também na Mostra Roda Aí 2014, da RPC TV.

A artista será responsável por construir um universo lúdico sobre os personagens folclóricos do Brasil. Na oficina Móbile com Figuras Folclóricas, os participantes irão confeccionar móbile utilizando materiais reciclados e vários elementos que remetem importantes figuras do folclore brasileiro.

Com ferramentas lúdicas e teatrais, a atriz vai resgatar toda a contextualização mítica de cada personagem e sua história. Uma imersão aos contos e lendas brasileiras.

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira

SPVS promove arrecadação para realizar censo populacional do Papagaio-de-cara-roxa

Para fazer o 13º Censo anual do Paraná e do 3º de São Paulo, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) realiza uma campanha de financiamento coletivo. O Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa, existente desde 1998, faz a contagem de todos os indivíduos que se deslocam para os dormitórios coletivos localizados no litoral paranaense e no litoral sul paulista.

As contagens acontecem ao amanhecer, quando os papagaios saem dos dormitórios para buscar alimento, e ao entardecer, quando voltam para descansar. O censo é feito simultaneamente em São Paulo e Paraná, onde as equipes são posicionadas em pontos estratégicos. São feitas quatro contagens em cada um dos dormitórios.

Realizado desde 2003, a ação, neste ano, acontece nos dias 29, 30 e 31 de maio e consiste na distribuição de cerca de 50 voluntários em 14 pontos para contagem dos indivíduos de papagaios entre os dormitórios e locais de alimentação, ao amanhecer e entardecer. “Fazer as contagens é um desafio, pois temos que organizar uma grande equipe de voluntários, que se deslocam por terra e mar desde Guaratuba até Itanhaém para fazer as contagens simultâneas, relata a coordenadora do projeto, a bióloga Elenise Sipinski.

Para viabilizar a contagem, a SPVS tem a meta de arrecadar R$ 13.334 com doações a partir de 20 reais. Que poderão ser feitas até o dia 22 de maio pelo site começaaki. Em contrapartida, a entidade vai presentear os participantes com brindes personalizados do projeto.

Confira um pouco sobre o Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa:

 

Seja Biodiversidade!

No dia 27 de maio, às 19h, no Encontro da Amazônia, a equipe do Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa participará da rodada de workshops da Jornada da Biodiversidade, do Projeto Educacional e Cultural promovido pelo espaço, para abordar a iniciativa do projeto em evitar a extinção da ave.

O projeto trabalha desde 1998 no litoral do Paraná, principalmente em Guaraqueçaba, com o objetivo de conhecer e proteger o papagaio, a floresta e também apoiar os moradores da região, por meio de atividades educativas, apoio à geração de renda e também contratação de moradores para auxílio nas ações do projeto.

No final de 2014, o papagaio-de-cara-roxa saiu da Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente. Sua situação passou de “vulnerável” para “quase ameaçada”. A saída da lista reflete a força do trabalho realizado com a espécie, mas também mostra que as atividades devem continuar.

Para participar do workshop, basta fazer sua pré-inscrição pelo site.

 

Sobre a SPVS

Fundada em 1984, em Curitiba, Paraná, a SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental já desenvolveu centenas de projetos em vários estados do Brasil. É reconhecida como uma das mais importantes organizações não-governamentais brasileiras que trabalha pela conservação da natureza.

Entre as iniciativas desenvolvidas pela SPVS, estão ações de educação ambiental, trabalho para tirar o Papagaio-de-cara-roxa da lista de espécies ameaçadas de extinção, a manutenção das reservas naturais, o Programa E-CONS, o Desmatamento Evitado e o Condomínio da Biodiversidade.

 

Texto: Marcos Dias com informações SPVS

Fotografia e vídeo: arquivo SPVS

NOTA DE ESCLARECIMENTO

GASTRONOMIA

O Encontro da Amazônia, através da Coordenação Pedagógica do Projeto Cultural e Educacional, comunica que por motivos pessoais a chef Manu Buffara não ministrará a oficina “Gastronomia da Conservação”, no evento “Biodiversidade Cultural no dia 30 de maio.  Ainda, por convite da própria, a sub-chef do Restaurante da Manu, Débora Teixeira, será responsável por executar as receitas produzida pela chef, seguindo os mesmos conceitos de sustentabilidade outrora mencionados.

Assim, o Encontro da Amazônia pede desculpas, em nome de toda à equipe, por todo o transtorno causado e se coloca à disposição para eventuais questionamentos.

As inscrições para oficina já estão abertas, pelo link: Gastronomia da Conservação

 

Atenciosamente,

Edicleia Monteiro

Diretora do Encontro da Amazônia

Teiú

FICHA TECNICA TEIU 08-05

Com nome de natureza indígena, na língua dos Tupinambás, o teiú é um réptil ágil e oportunista. Grande predador de pequenos vertebrados e pequenos insetos, também se alimenta de vegetais. Seus hábitos são terrestres, porém não é de se surpreender se ao avistar subindo em árvores.

Está inserido na família dos maiores lagartos do mundo. Seu comprimento pode chegar até 1,5 metros e seu peso até 5 quilos. Sua cabeça é pontiaguda e alongada. Possuem mandíbulas com vários dentes afiados e sua língua tem uma coloração rosada, além de ser comprida e bífida. Sua cauda é arredondada e longa.

Sua coloração é, em sua maioria, negra com manchas brancas ou amarelas nos membros e na cabeça. No entanto, seus filhotes são esverdeados.

São encontrados na América do Sul distribuídos desde o sul da Amazônia até o norte da Argentina. Devido a destruição do seu habitat, geralmente são encontrados invadindo galinheiros, para a ingestão dos ovos. São agressivos, portanto, deve-se tomar cuidado ao encontra-lo.

 

Arte: Rodrigo Julkowski

Texto: Jean Felipe

Edição: Marcos Dias

Personalidade: Hugo Bornatowski

Formado em Biologia pelas Faculdades Integradas Espirita (FIES), Hugo Bornatowski é colaborador do Grupo de Pesquisa em Ictiofauna (GPIc), do Museu de História Natural Capão da Imbuia, em Curitiba.

Doutor em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem experiência na área de Ecologia e Biologia de ecossistemas aquáticos, com ênfase em elasmobrânquios (tubarões e raias).

Participou de projetos relacionados à pesca e conservação de tubarões e raias, interações tróficas e redes tróficas. Também possui experiência com pesquisa relacionada às espécies invasoras. Participou de diversos trabalhos em nível nacional e internacional.

No Encontro da Amazônia, ministrará um workshop, no dia 28 de maio, na Jornada da Biodiversidade, sobre os conceitos básicos dos tubarões da costa brasileira, enfatizando três problemáticas: pesca, ataques e comercialização.

personalidades HUGO BORNATOWSKI

 

Arte: Glauco Teixeira

Texto: Vanessa Crefta Bozza

Edição: Marcos Dias

Pinheiro-bravo

Pinheir-bravo

O Pinheiro-bravo, Podocarpus lambertii (Klotzsh ex Eichler), pode variar de 8 a 25 metros de altura. Seu tronco é curvo e curto, às vezes pouco inclinado. Por ser uma gimnosperma, não apresenta frutos.

Ocorre sobre solos que apresentam uma menor fertilidade e drenados. Sua germinação ocorre entre 30 a 75 dias após seu plantio e são plantadas no campo costumeiramente com crescimento após oito  meses. Suas sementes são espalhadas pelos pássaros que fazem o papel de polinizador.

Sua madeira é utilizada na produção de lápis e fósforos. Na área da saúde,  através do cozimento das folhas, é utilizada no combate de anemias, para o tratamento de infecções na bexiga e na produção deestimulantes, ortificantes e descongestionantes.

Arte: Rodrigo Julkowski

Texto: Jean Felipe

Edição: Marcos Dias