Chás Medicinais

chás medicinais

Quem não tem a lembrança dos “famosos” chás preparados pela mãe ou avó? Sim! Aqueles que têm benefícios de prevenir diabetes, acalmar, diminuir a TPM, emagrecer e entre outras coisas.

Essa pergunta representa a importância, a força das tradições passadas de geração e geração e a relevância do saber popular, que compõe o folclore brasileiro.

A utilização ervas medicinais como chás tem origem nos povos indígenas e representa a sabedoria das etnias em utilizar toda a riqueza natural disposta pelas florestas.

Os chás utilizados para fins medicinais que nossos ancestrais utilizavam antigamente e até hoje são usados, são carregados de conhecimentos no preparo e efeitos. Alguns chás têm seus efeitos comprovados cientificamente, outros nem tanto.

Mesmo com o crescimento do mercado farmacêutico, o uso dos chás medicinais ainda permanece muito presente nas casas dos brasileiros, que preservam a tradição acreditando na eficácia das receitas.

 

Texto: Vanessa Crefta Bozza

Edição: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira Leite

Personalidade: Grupo Baquetá

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Criado em 2009, em Curitiba, o grupo Baquetá pesquisa e desenvolve projetos com foco nas culturas populares do Brasil para adultos e crianças. Além dos espetáculos, o grupo também oferece oficinas de percussão corporal, danças afro-brasileiras, yoga, construção de objetos em cerâmica e palestras sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08, que incluem nos currículos escolares a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira, dos povos indígenas e performances e esquetes sobre os povos indígenas, histórias africanas e afro-brasileiras. O Baquetá é composto por sete membros, entre atores, músicos e equipe técnica. Para participar dos três dias de eventos do Encontro da Amazônia, o grupo convocou KaNêga dos Santos, Gui Araújo, Diogo de Melo e Maikon Silva.

Durante os dois dias voltados aos estudantes de escolas, o artista plástico Maikon Silva vai ministrar a oficina de manualidade, voltado as técnicas de Xilogravura. A atividade terá como tema principal as manifestações culturais brasileiras

No primeiro dia, o painel Influências na formação da identidade cultural brasileira, terá a participação de KaNêga e Gui Araújo. Na ocasião, os dois brincantes irão debater a seguinte questão: “Grupo Baquetá, folclore ou cultura popular?. Através da experiência do grupo e sua atuação na cidade de Curitiba em escolas, teatro, shoppings, espaços culturais, abordarão os termos Folclore e Cultura Popular, apresentando informações sobre o levantamento histórico da utilização dos termos, apontando as particularidades de cada um e o significado de posicionamento implícito na escolha da utilização de um ou outro, paralelamente à experiência da atuação do Grupo Baquetá.

O workshop “Um pouquinho de Brasil, iaiá”, no segundo dia, os dois brincantes vão contar um pouco sobre a pesquisa e a construção do espetáculo, que feita a partir de estudos nas áreas de antropologia, etnomusicologia, teoria teatral, danças, música e relações étnico-raciais. A oficina tem como foco refletir sobre a importância da cultura popular brasileira e vivenciar diferentes ritmos e brincadeiras. A peça, encenada desde 2009, apresenta diferentes manifestações culturais do povo brasileiro, sobretudo as de influência afro-brasileiras e indígenas.

No dia cultural, o grupo ministrará a oficina Gingás do Brasil, destacando as danças populares brasileiras das cinco regiões do país. Comandada por KaNêga dos Santos e Diogo de Melo, a oficina vai explorar manifestações culturais, que se utilizam principal ou exclusivamente de instrumentos de percussão, de diversas regiões do Brasil. Neste módulo, os oficineiros passearão pelo nordeste e sudeste apresentando as cantigas, toadas e danças características do côco-de-roda, bumba-meu-boi e do jongo. Ao som de pandeiros e pandeirões, atabaques e matracas eles convidam o povo a cantar, pisar, rodopiar, dançar e sentir no corpo um pouco dessa “incessante” ginga brasileira.

Atualmente, o Baquetá conta com três espetáculos principais: “Um pouquinho de Brasil, iaiá” – peça teatral que apresenta elementos da cultura negra, indígena e portuguesa e suas influências na formação cultural brasileira -, “Baquetinhá” – musical voltado para o público infantil que utiliza brincadeiras de roda e jogos musicais, através de composições próprias – e “Nhanderecó: uma história de todos nós” – peça teatral que tem como tema as histórias dos povos indígenas brasileiros.

 

Os brincantes:

Guilherme Araujo é mestre em Música, com pesquisa na área de etnomusicologia, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pós-graduado em Programação Neurolinguística Sistêmica pelo ISAL e bacharel em Comunicação Social pela UFPR. É instrutor de Kundalini Yoga pelo Instituto 3HO de Kundalini Yoga. Pesquisa música em religiões e manifestações culturais. Canta, toca violão, baixo e viola caipira. Estudou no conservatório de música popular brasileira, em Curitiba. Tem experiência com música infantil, tendo participado do Grupo Barato da Barata. É ator, músico e produtor do Grupo Baquetá.

KaNêga dos Santos é atriz formada pela Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e musicoterapeuta formada pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Atuou como percussionista, cantora e rabequeira na Banda Tântalus. Musicista, agitadora cultural e performer no Coletivo Odé a Baco. Foi atriz e musicista do Grupo de teatro Nuspartus. Possui experiência com manifestações culturais brasileiras, cultura afro-brasileira, além de teatro infantil e danças populares. Pesquisa relações étnico-raciais e racismo na escola e desenvolve palestras sobre as leis 10.639/03 e 11.645/08. Canta, toca rabeca e percussão. Ministra oficinas de percussão corporal para adultos e crianças e danças afro-brasileiras. É atriz, musicista, oficineira e produtora do Grupo Baquetá.

Diogo de Melo iniciou seus estudos musicais em 2007 na cidade de Assis-SP. No início era a bateria o seu foco, porém logo começou a se interessar por outros instrumentos de percussão e em 2008 ingressou na Oficina de Ritmos Brasileiros ofertada num ponto de cultura na mesma cidade. Dessa oficina surgiu o grupo de percussão “Mergulhatu”, com o qual se apresentou em 2009 e 2010 na “Virada Cultural”, do interior paulista. Com o grupo musical “Shandala” participou de eventos universitários e se apresentou no teatro do SESC em São Paulo. Em 2012, mudou-se para Curitiba para ingressar na Faculdade de Artes do Paraná (FAP) no curso Bacharelado em Música Popular. Com amigos desta faculdade formou o grupo “Regional Sabiá”, com o qual realizou intervenções em feiras e locais públicos de Curitiba, bem como apresentações em bares.

Maikon Silva é licenciado em Educação Artística – habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Participou do Projeto Oficina Permanente de Gravura da UFPR como aluno, bolsista e ministrante de oficina. Atuou em montagens de Exposições no Museu de Arte da UFPR. Foi instrutor de atividades Artísticas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos nos Centros de Referência e Assistência Social de Curitiba e Piraquara. Foi instrutor de Gravura: Serigrafia no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, em Escolas Municipais de Curitiba. Exposições Coletivas: Marcas Impressas, Gravadores da UFPR e Permanece um pouco em tudo SESC-Centro. Atuou como Professor de Arte em Escolas Estaduais. É assistente de produtor, roadie, cenógrafo e artista visual do Grupo Baquetá.

 

Texto: Marcos Dias com informações do grupo

Arte: Glauco Teixeira Leite

Lendas

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As lendas são as famosas histórias contadas pelos mais velhos para explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, misturando fatos reais com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular. No que se tornam conhecidas vão sendo registradas na linguagem escrita. Esses contos permaneceram como a melhor maneira para explicar coisas e acontecimentos que não tinham como ser esclarecidos.

Muitos pesquisadores afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém, como sabemos, as lendas em muitos povos são “os livros na memória dos mais sábios”.

No Brasil, as lendas possuem influencias dos povos indígenas, africanos e até mesmo dos europeus, que agregaram suas influências culturais. Algumas mais conhecidas com o saci-pererê, curupira, Iara, mula sem cabeça, boi tatá, ou outras histórias como o surgimento do Guaraná, da Araucária e das Cataratas do Rio Iguaçu.

Talvez essas narrações sejam a expressão mais evidente do quão grande e rico é o folclore brasileiro, que atravessa gerações através da sua oralidade e escrita.

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira Leite

Personalidade: Fabi Melatte

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Com mais de 30 telas produzidas e diversas ilustrações, a atriz e artista plástica Fabi Melatte carrega na bagagem diversas produções e maquiagens teatrais. Como atriz se apresentou nos espetáculos Chapeuzinhos Coloridos; Os Dois e o Inglês Maquinista; Translation Péricles; A Sopa; e A Tempestade, pelo Grupo de Teatro da Unibrasil (Grutun!).

Foi responsável pela maquiagem, adereços e iluminação da peça Lucíola e pelos conceitos de maquiagens de Vampirilda e Revolução das Mulheres. Todas adaptações do Grutun!.

No cinema, participou do curta “Não Pisque”, produzido para a disciplina de Cinema, do curso de Publicidade e Propaganda da FAE e exibido também na Mostra Roda Aí 2014, da RPC TV.

A artista será responsável por construir um universo lúdico sobre os personagens folclóricos do Brasil. Na oficina Móbile com Figuras Folclóricas, os participantes irão confeccionar móbile utilizando materiais reciclados e vários elementos que remetem importantes figuras do folclore brasileiro.

Com ferramentas lúdicas e teatrais, a atriz vai resgatar toda a contextualização mítica de cada personagem e sua história. Uma imersão aos contos e lendas brasileiras.

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira

Personalidade: Zoe de Camaris

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Zoe de Camaris é professora de Literatura e Linguística, especialista em Letras, taróloga e estudiosa da Antropologia do Imaginário.

Já participou de diversas palestras e comunicações com o tema do Sagrado Feminino na mitologia e na literatura. Atualmente trabalha em projetos incentivados pelo Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de Curitiba, como professora de Oficinas Literárias e Incentivo à Leitura. Em paralelo, desenvolve cursos particulares de Análise Simbólica.

Com a oficina Figuras Míticas Femininas do Brasil-Indígena, Zoe tem um objetivo transformado: trazer à superfície substratos que persistem incógnitos na alma feminina – figuras míticas – que constituem o nosso imaginário pessoal, mascaradas pela parafernália de imagens, informações e imposições de consumo da sociedade contemporânea.

Nesse sentido, conhecer aspectos diversos da Deusa primordial, buscando referências na mitologia indígena do nosso país, é um ganho inestimável pois seu reconhecimento propicia um movimento catalisador desses mesmos aspectos, fortificando-os e deixando entrever as diferenças marcantes entre a psique feminina brasileira e os modelos americanos e europeus a que estamos acostumadas a nos reportar.

A palestra acontece em dois momentos: a exposição teórica e a feitura de deusas de argila procurando trazer para a realidade concreta aspectos que se encontram adormecidos.

 

Texto: Marcos Dias com informações da assessoria de imprensa

Arte: Glauco Teixeira Leite

 

“Folclore a gosto” é o tema dos próximos eventos educacionais e culturais do Encontro da Amazônia, em Curitiba

Espaço pretende receber, em três dias, estudantes e universitários para discutir sobre as manifestações populares brasileiras

O Encontro da Amazônia abre agenda do calendário do Projeto Educacional e Cultural do segundo semestre. Com os eventos do “Folclore a gosto”, o espaço pretende receber mais de mil alunos, de escolas e universidades, nos dias 18, 19 e 22 de agosto. As inscrições já estão abertas e com valores diferenciados para quem participar nos três dias.

Seguindo o calendário oficial das Organizações da Nações Unidas (ONU), o Encontro da Amazônia preparou uma série de atividades sobre folclore e a identidade cultural do Brasil. Nas manhãs e tardes dos dias 18 e 19, acontecem quatro oficinas voltadas aos ensinos escolares, com os temas: Identidade e Patrimônio Cultural; Festas Populares e Comidas; Cantigas, Lendas e Mitos; e Xilogravuras. Todos os conteúdos abordados no segmento escolar são elaborados pela equipe pedagógica do Projeto Educacional e Cultural do Encontro da Amazônia, sob a direção da pedagoga Edicleia Monteiro.

oficina escolar

No dia 18, terça-feira, às 19h, com abertura do grupo de música coco de roda, acontece o painel “Influências na formação da identidade cultural brasileira”, para discutir as etnias que influenciaram a construção da cultura do Brasil e do Paraná. A bancada será composta pelos painelistas KaNêga dos Santos e Gui Araújo, do grupo Baquetá; Lia Marchi, da Olaria Cultural; Itaercio Rocha, idealizador de vários grupos culturais; e será mediada pela jornalista Maria Celeste Correa. Na ocasião, será exibido o videodocumentário sobre o Boi de Mamão, do litoral paranaense.

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Para o dia 19, quarta-feira, o Encontro da Amazônia preparou quatro workshops que ocorrerão simultaneamente e ministrados por profissionais gabaritados sobre o tema. O músico, bonequeiro, carnavalesco e estudioso das manifestações populares brasileiras, Itaercio Rocha, vai comandar a palestra “O Sagrado e o Profano”, com base na influência das duas temáticas dentro da cultura popular brasileira. Com o tema “Folklore: uma visão antropológica”, a PhD em análises antropológicas do Gêneses, Vilma Chiara, vai trazer a relação e as influências do indivíduo com as manifestações culturais.  Para desmembrar os levantamentos feitos para composição de um dos famosos projetos do grupo Baquetá, os bricantes KaNêga dos Santos e Gui Araújo irão comandar o workshop “Um pouquinho de Brasil Iaiá: a pesquisa por trás do espetáculo”. No workshop “Projetos Culturais”, Augusto Rando, da Fundação Cultural de Curitiba, vai contextualizar o gerenciamento de projetos, de maneira simples e prática, com ferramentas fundamentais que irão tornar mais claro o processo de apresentar e desenvolver suas propostas.

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Para finalizar, no sábado, 22 de agosto, o Encontro da Amazônia realiza quatro oficinas culturais, simultâneas, com temas relacionados ao folclore e as manifestações populares brasileiras. Ao comando do grupo Baquetá, os participantes serão convidados a conhecer as Gingas do Brasil, fazendo um tour as tradicionais danças das cinco regiões brasileira. Na culinária, a Amora Gastronomia, comandada pela chef Josiele Poersch, irá realizar a oficina Sabor Brasileiro, com o intuito de aproximar um ingrediente as diversas facetas gastronômicas do país, mostrando a versatilidade que os produtos têm e como ele se tornam parte de movimentos populares e culturais.  A taróloga Zoe de Camaris apresenta a palestra Figuras Míticas Femininas do Brasil-Indígena, contato sobre a incógnitos na alma feminina e colocando a mão na massa, instigando a imaginação através da produção de deusas em argila. No artesanato, a artista plástica Fabi Melatti, comandará a oficina de confecção de Móbiles com Figuras Folclóricas utilizando materiais reciclados e vários elementos que remetem importantes figuras do folclore brasileiro. Com ferramentas lúdicas e teatrais, a atriz vai resgatar toda a contextualização mítica de cada personagem e sua história. Além das oficinas, para o encerrar as atividades, o evento recebe a escola de samba curitibana Acadêmicos da Realeza para uma apresentação.

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Durante este período, o centro de convenções recebe exposições dos trajes carnavalescos da escola de samba curitibana, Acadêmicos da Realeza, e as fotos, assinada pelo fotografo Zig Koch, do projeto “Tocadores: homem, terra, música e cordas”, da Olaria Cultural.  Além disso, em paralelo aos três dias de evento, acontece o Bazar Social, com os produtos tipicamente curitibano da loja Leva Curitiba; os artesanatos do grupo Baquetá e do índio guarani Werá Popyga; os documentários, livros e materiais escolares produzidos pela Olaria Cultural; e os produtos ecológicos e sustentáveis da marca Ama Terra.

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As inscrições estão disponíveis pelo site www.encontroamazonia.com.br e custa, por dia, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Para os interessados em participar dos três eventos, basta adquirir o passaporte com o valor promocional de R$ 45. Mais informações pelo telefone (41) 3014-0030 ou e-mail: contato@encontroamazonia.com.br.

 

Serviço:

Folclore A Gosto

Oficinas escolares: 18 e 19 de agosto, no período da manhã e tarde, R$ 15 por aluno.

Painel universitário: 18 de agosto, a partir das 19h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: certificado e coffe break.

Workshop universitário: 19 de agosto, a partir das 19h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: participação em um workshop, certificado e coffe break.

Oficinas culturais: 22 de agosto, a partir das 15h, R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) / inclui: participação em duas oficinas, certificado e coffe break.

Passaporte: R$ 45 por pessoa / inclui: participação nos três dias de eventos, certificados e coffe break.

Reservas e informações: Encontro da Amazônia (41) 3014-0030

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Silva

Vídeo-teaser: Olaria Cultural

Carnaval

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O significado da palavra Carnaval vem do termo em latim carnis levale, cujo significado é retirar a carne. Sua origem é incerta, sendo relacionadas com festejos do Egito Antigo, Babilônia e Grego Romana, todas festas pagãs.

Em 1901, quando a Igreja oficializou a Quaresma, o carnaval passou a ter sua comemoração com um período regular, precedendo o período de penitência que antecede a Páscoa.

O carnaval é a festa mais popular no Brasil, comemorado desde século XVII. A manifestação recebe influências do Entrudo, festa típica de Portugal, e ao longo dos tempos transformou-se na grande manifestação popular conhecida atualmente e reconhecimento interacional.

Cada região do país tem uma forma diferente de comemorar a festividade. No Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, são conhecidos pelos glamorosos desfiles das Escolas de Samba. Na Bahia, o trio elétrico se torna a peça fundamental dos circuitos de axé. Em Pernambuco, o Carnaval é embalado no ritmo e passos do frevo. Já na capital paranaense, a festa traz muita diversão com os desfiles de zumbis, no Zombie Walk.

Mesmo com diversidade de manifestações festivas, o Carnaval faz parte do folclore brasileiro e compõe a identidade cultural do país.

 

Texto: Vanessa Crefta Bozza

Edição: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira Leite

Personalidade: Vilma Chiara

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Vilma Chiara carrega na bagagem diversas experiências com etnias indígenas, tais identidades que se tornaram base da construção cultural do Brasil. Graduada em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política, em São Paulo, Vilma construiu sua carreira acadêmica em conceituadas universidades nacionais e internacionais.

Em 1969, com a dissertação Les Poupées d’Argile des Indiens Karajá, Rio Araguaia, Brésil, conquistou o título de mestre na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, em Paris. Ainda na academia francesa, em 1982, consagrou-se doutora com a tese L’Homme et l’espace chez les Indiens Kraô – Goiás – Brésil. Em paralelo à vida acadêmica, Vilma estagiava nos grandes museus de catalogação de etnias a cidade parisiense.

Da Europa a América do Norte, nos Estados Unidos, Vilma ingressou na Harvard University e Iowa University para obter mais um grau acadêmico: o pós-doutorado. Obteve o título em PhD com a Elaboração das Análises Antropológicas do Gênesis. Na ocasião, aproveitou para fazer alguns cursos complementares em sua formação, como o de Etnomusicologia e Museologia. Em sua estadia no país norte-americano, Vilma fez estágios em vários museus locais. Na cidade de Washington D.C fez algumas restaurações de peças de cerâmica, de madeira e de palha. Em Chicago, na organização de acervo. Trabalhou também nas cidades de Nova Iorque, Filadélfia e Santa Fé, Novo México.

A antropóloga consolidou sua carreira nas salas universitárias da Universidade Federal do Piauí, no qual lecionou durante 18 anos. No Museu Paulista, trabalhou em diversos projetos e nos seus 12 anos de casa atuou na seção de etnologia, nas pesquisas etnográficas, coletas de peças, catalogação, organização e restauração do acervo.

Vilma Chiara vai ministrar o workshop “Folklore: uma visão antropológica” no evento “Folclore a gosto”, promovido pelo Encontro da Amazônia, nos dias 18, 19 e 22 de agosto.

 

Texto: Marcos Dias

Arte: Glauco Teixeira Leite

Encontro da Amazônia aposta em intervalos criativos para eventos corporativos

Espaço propões atividades para melhorar a qualidade no trabalho

O centro de convenções Encontro da Amazônia oferece, junto com as salas empresariais, atividades laborais e culturais para os eventos corporativos. O Intervalo Criativo é formado através de parcerias com grupos e profissionais no intuito de agregar mais saudabilidade no ambiente de trabalho. O projeto começa a ser oferecido a partir do segundo semestre de 2015 com valores diferenciados aos clientes do espaço.

Com a correria e a competitividade diária, o ambiente de trabalho torna-se mais cansativo e estressante. Segundo a pesquisa feita em 13 país pela empresa de recrutamento especializado Robert Half, trabalhadores brasileiros são os mais estressados do mundo. O levantamento revelou que 42% dos diretores entrevistados afirmam ser muito comum ouvir dos colaboradores reclamações oriundas do estresse no trabalho. A média mundial é quatro vezes menor, atingido 11% dos funcionários.

Para tentar amenizar o cansaço gerado pela carga de trabalho, o centro de convenções criou o Intervalo Criativo. “A ideia é incentivar a responsabilidade social das empresas com cultura e bem-estar para os colaboradores, através de atividades para os intervalos dos eventos sediados no centro de convenções”, explica o gerente de eventos do espaço, Lorenzo Rebellato.

O projeto é formato para se adequar as pausas na programação do evento corporativo.  As ações podem ser participativas, como a interação dos colaboradores, ou apenas de entretenimento, com apresentações culturais. “A proposta traz mais dinamismo e relaxamento as atividades empresarias”, ressalta Rebellato.

 

OS INTERVALOS CRIATIVOS:

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O professor de Kundalini Yoga e consultor em Programação Neurolinguística, Guilherme Araujo. (Foto: Divulgação)

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Aula de Yoga promovida pelo professor Guilherme Araujo. (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

O “KYoga Laboral” é uma prática voltada para trabalhadores e empresários que trabalham em ambientes corporativos. Desenvolvida pelo professor de Kundalini Yoga e consultor em Programação Neurolinguística, Gui Araujo, a atividade aumenta a produtividade e a criatividade de trabalhadores, promovendo saúde, qualidade de vida e bem-estar.

Kundalini Yoga, chamado de Yoga da Consciência, foi trazido para o ocidente pelo indiano Yogi Bhajan. Esta modalidade é completa e envolve respiração, movimentos, posturas, cantos e meditação.

Os benefícios proporcionados pela prática de KYoga Laboral vão além dos benefícios da ginástica laboral, pois além de trabalhar com fortalecimento e alongamento dos músculos, trabalha também com a mente. Os primeiros benefícios são percebidos logo após a primeira prática – diminuição do estresse e aumento da concentração.

 

Brincando eu mando o estresse embora!

A correria do dia-a-dia tem levado as pessoas ao esquecimento da espontaneidade que as brincadeiras proporcionam. Para brincar, nada mais é necessário que o próprio corpo e suas possibilidades de movimentos e interações, com o meio e com o outro. A partir de jogos musicais, danças brasileiras e brincadeiras, essa vivência tem como objetivo possibilitar momentos de relaxamento, desconstrução do estresse e produção de saúde, física e mental. A atividade tem duração de 30 minutos e é organizada pelos atores André Daniel e KaNêga, do grupo cultural Baquetá.

Foto Divulgação - Grupo Baquetá

Os idealizadores do projeto “Brincando eu mando o estresse embora”, os atores André Daniel e KaNêga. (Foto: Divulgação)

Intervenções Artísticas

Para edições dentro do programa de intervalos culturais promovido pelo centro de convenções Encontro da Amazônia, o ator Richard Rebelo vai trabalharcom intervenções de 15 a 30 minutos, com números músicas, paródias, stand up comedy, contação de causos e jogos de improviso.

Richard é ator, músico, contador de causos e comediante desde 1992. Trabalha com empresas escrevendo roteiros e atuando como mestre sem cerimônias desde 1997. Formado pela escola do ator cômico em 1994. Escreveu e atuou em diversas edições do programa Casos e Causos da RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná e do elenco da novela Saramandaia, também da emissora global. Apresenta-se como comediante stand up em diversas casa do gênero pelo Brasil. É pesquisador de tradição oral e conta causos do país, desde 2005. É sócio fundador da companhia Iliadahomero que trabalha com literatura clássica e teatro desde 1999.

Conheça um pouco sobre as atividades do ator:

 

Organização Em Cena

A Organização Em Cena, criado pela atriz e artista plástica Fabiana Melatte, tem o objetivo de atender a demanda de saúde no trabalho, visando o aspecto emocional e comportamental, tendo em vista que o ambiente de trabalho é um local em que as pessoas passam a maior parte do seu dia e de suas vidas.

A atriz e artista plástica Fabiana Melatte é idealizadora do projeto Organização Em Cena. (Foto: Divulgação).

A atriz e artista plástica Fabiana Melatte é idealizadora do projeto Organização Em Cena. (Foto: Divulgação).

 

É importante cuidar da manutenção das relações para que permaneçam saudáveis e leves, tanto com colegas, superiores e subordinados, internamente, quanto com clientes e parceiros externos à organização. Além disso, o projeto estimula a utilização do potencial criativo e participativo nos colaboradores.

Para gerar tais resultados são utilizados os jogos teatrais, que apresentam formato lúdico e descontraído. Cada jogo visa vários aspectos de extrema utilidade no ambiente profissional. É uma forma divertida e eficaz de aprimorar a capacidade dos colaboradores.

 

Pausas em Criação

A correria do dia-a-dia acaba submetendo as pessoas a um estado de automatização. Copia-se e repetem-se ações mecanicamente. Em compensação, o meio corporativo é bastante competitivo, a concorrência exige novas e grandes ideias, alta produtividade, rendimentos vantajosos, atitude e prontidão por parte das pessoas envolvidas neste setor.

Como manter a criatividade e a imaginação com tantas exigências? Como não perder o contato com as pessoas a sua volta? Como ter uma qualidade de vida em meio a tantas turbulências?

Produzidos pelas atrizes Edna Miranda e Sol do Rosário, as Pausas em Criação vem dar soluções a estas indagações, através de jogos teatrais e atividades de relaxamento. As profissionais irão proporcionar aos participantes, um pequeno momento de pausa, intervalo e reflexão, possibilitando que estes adquiram mecanismos próprios de reconhecimento e solução de problemas, de forma saudável e eficiente.

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A atriz Edna Miranda é uma das idealizadoras do projeto “Pausas em Criação”. (Foto: Divulgação)

 

 

 

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Assim como Edna, a atriz Sol do Rosário compões o projeto “Pausas em Criação”. (Foto: Divulgação)

 

Texto: Marcos Dias

Fotos: Divulgação

 

Intervalo Criativo do Encontro da Amazônia recebe novo espetáculo

Grupo cultural, em parceria, oferece atrações teatrais e musicais

O Encontro da Amazônia, em parceria com o Baquetá, disponibiliza para aos clientes corporativos alguns espetáculos do grupo. A ideia faz parte da proposta “Intervalo Criativo”, com intuito de agregar atividades culturais e laborais aos eventos empresariais.

O projeto é divido em dois segmentos: atividades laborais e atrações culturais. A primeira ação é voltada para a melhoria de qualidade corporal dentro do ambiente de trabalho e a segunda são as apresentações teatrais, musicais e de danças, destinadas ao entretenimento corporativo.

Entre as opções disponíveis pelo Baquetá, o espetáculo “Karingana ua Karingana!” é composto por uma rodada de contação de histórias. A atriz KâNega Santos, componente do grupo, conta as influências para a composição da obra. “Karingana ua Karingana é como as histórias são conhecidas em Moçambique, um país do continente africano. Essas histórias, contadas em roda, são ricas em ritmos, danças, cores e ancestralidade”, explica.

Foto Divulgação - Grupo Baquetá

Foto Divulgação – Grupo Baquetá

A apresentação tem duração de 30 minutos e possui no elenco, além de KaNêga, o dançarino e ator André Daniel. A trupe Baquetá   carrega na bagagem quase sete anos de estrada. Todos os espetáculos são construídos através de pesquisas e os projetos são desenvolvidos com foco nas culturas populares do Brasil.

As atividades são oferecidas junto as salas empresariais do centro de convenções do Encontro da Amazônia. Para saber mais sobre as propostas, envie um e-mail para: eventos@encontroamazonia.com.br.

 

Texto: Marcos Dias

Fotografia: Divulgação